Bono faz discurso contra extrema-direita, Hamas e Benjamin Netanyahu em premiação

O U2 foi homenageado no Ivor Novello Awards de 2025 e o vocalista Bono aproveitou o momento do discurso para se manifestar sobre uma série de questões envolvendo o conflito entre Israel e Palestina.

O grupo se tornou o primeiro da Irlanda a receber o prêmio Fellowship Of The Ivors Academy, a maior honraria concedida pela organização.

Durante a cerimônia que foi realizada na Grosvenor House, em Londres, os quatro integrantes do U2 subiram ao palco para receber o prêmio e o último a falar foi o vocalista, que usou a oportunidade para clamar pela paz entre Gaza e Israel. O músico disse (via NME):

“Eu costumava apresentar esta próxima música dizendo que não era uma canção rebelde. Era porque acreditar nas possibilidades de paz era, naquela época, e é agora, um ato de rebeldia; e alguns diriam que é ridículo.

Acreditar que a paz era alcançável entre o seu país e o nosso, entre o nosso país e ele próprio, era uma ideia ridícula, porque a paz cria possibilidades nas situações mais intratáveis, e Deus sabe que existem algumas delas por aí agora.”

O líder do U2 ainda completou seu discurso com um apelo contra o Hamas e contra Benjamin Netanyahu, atual líder de Israel:

“Hamas, liberte os reféns, pare a guerra. Israel, seja libertado de Benjamin Netanyahu e dos fundamentalistas de extrema-direita que distorcem seus textos sagrados.

Todos vocês, protejam nossos trabalhadores humanitários – eles são os melhores de nós. Deus, você deve estar tão cansado de nós, filhos de Abraão, nos escombros das nossas certezas. Filhos nos escombros da nossa vingança. Deus, nos perdoe.”

Após o discurso, o U2 apresentou uma versão acústica do clássico de 1983, “Sunday Bloody Sunday”, icônica faixa sobre o massacre de 1972 no qual o exército britânico atirou em manifestantes desarmados, matando 14 pessoas – o maior número de mortos em um tiroteio durante o conflito na Irlanda do Norte.

Além de abordar temas de perda e sofrimento, a música também funciona como um sinal de esperança, enquanto a banda canta sobre a importância da unidade e da paz.

Vale lembrar que, após o ataque de outubro de 2023 no festival de música israelense Supernova, que fez a mídia voltar sua atenção à guerra entre Gaza e Israel, Bono e seus companheiros prestaram uma homenagem às vítimas durante um show do U2 em Las Vegas.

O astro dedicou o hit “Pride (In the Name of Love)” às vítimas e compartilhou suas esperanças por uma solução não violenta para o conflito.



Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos


///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Twitter: https://twitter.com/u2_vision
Facebook: https://www.facebook.com/U2VisionOverVisibility
Instagram: http://instagram.com/U2_Vision
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

Bono emociona Cannes com documentário

O filme dirigido por Andrew Dominik recebeu ovação de quase sete minutos

O documentário “Bono: Stories of Surrender”, filme que conta a trajetória do vocalista do U2, Bono, estreou no Festival de Cannes. A obra dirigida por Andrew Dominik recebeu uma calorosa ovação de quase sete minutos do público.

Baseado em sua autobiografia “Surrender: 40 Songs, One Story”, o filme mistura performances musicais com reflexões íntimas. 


O que fala o documentário “Bono: Stories of Surrender”?

Bono conta histórias de sua autobiografia, desde seu recente susto cardíaco à sua infância em Dublin.

Além disso, o filme mostra a perda precoce da mãe, a relação complexa com o pai, o avanço musical para a fama global, o trabalho de caridade pós-Live Aid no combate à pobreza e à fome, e a sua fé religiosa que se transformou de um cristianismo radical em sua adolescência para uma espiritualidade mais abrangente; tudo isso intercalado com versões acústicas de hits do U2 acompanhadas de harpa e violoncelo.

Segundo o crítico Pedro Bradshaw, do The Guardian, Bono faz o possível no filme para “descer do patamar de deus do rock a se apresentar como humano do rock.”


Bono fala sobre guerra mundial

Nas entrevistas no festival de Cannes, Bono disse que está preocupado com o cenário geopolítico. Segundo a voz do U2,  o mundo nunca esteve tão próximo de uma guerra mundial.

Bono criticou o crescimento do nacionalismo e a redução da ajuda externa dos Estados Unidos, mas mesmo com o tom pessimista em suas falas, ele destacou a importância da esperança e da solidariedade em tempos difíceis.

“O mundo esqueceu o que significam “freedom” e “democracy”. Estas são palavras que nunca pensamos que nunca questionamos, mas elas estão sendo questionadas bem na frente de nossos olhos.Talvez a democracia não seja a forma correta de lidar com as alterações climáticas. A liberdade é para pessoas que são de um certo nível de educação.Isto é selvagem. Em toda a minha vida, o mundo nunca esteve tão perto de uma guerra total. Aqui estou eu, na Croisette, no tapete vermelho de Cannes com um filme chamado Storys Of Surrender numa altura em que a palavra “rendição” nunca pareceu tão absurda, e todos os homens levantaram os punhos”, disse Bono.

O documentário “Bono: Stories of Surrender” tem previsão de estreia para o dia 30 de maio na Apple TV+. O filme será o primeiro longa-metragem a ser lançado no formato Apple Immersive Video para o headset Vision Pro.



Fonte: Billboard

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Twitter: https://twitter.com/u2_vision
Facebook: https://www.facebook.com/U2VisionOverVisibility
Instagram: http://instagram.com/U2_Vision
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

U2 será o primeiro grupo irlandês homenageado no Fellowship Of The Ivors Academy

Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. serão introduzidos na Fellowship da Ivors Academy, tornando-se os primeiros compositores irlandeses a receber essa honraria em 81 anos de história da instituição europeia. Com isso, eles se juntam a um seleto grupo que inclui gigantes como Paul McCartney, Kate Bush e Bruce Springsteen.

A cerimônia de introdução do U2 acontecerá na 70ª edição do The Ivors, com parceria da Amazon Music, agendada para ocorrer no dia 22 de maio, no JW Marriott Grosvenor House, em Londres, na Inglaterra.

"Éramos uma banda antes de podermos tocar, muito menos escrever músicas… Na verdade, foi nossa incapacidade de tocar músicas de outras pessoas que deu início à nossa própria composição", relembrou Bono, citando influências como The Ramones, Patti Smith e The Clash.

"Ser reconhecido desta forma pela The Ivors Academy é realmente muito especial", afirmou o baixista Adam Clayton, do U2, em um comunicado à imprensa (Via Billboard). Larry Mullen Jr. também aproveitou para agradecer a oportunidade:

"Fazer música em conjunto, como temos feito há quase 50 anos, tem sido uma experiência e um privilégio incríveis para nós quatro, e acredito que é um testemunho de uma banda que valoriza a criatividade individual e a independência de pensamento. Somos gratos uns aos outros e muito gratos à The Ivors Academy por nos reconhecer com este prêmio", falou o astro.

O CEO da Ivors Academy, Roberto Neri, destacou a relevância do U2 na música e seu impacto social: "Os hinos politicamente carregados do U2 desencadearam mudanças globais. Em um momento em que a IA ameaça minar a criatividade humana, a Fellowship da banda prova o papel insubstituível dos compositores na cultura".

Com quatro prêmios Ivor Novello já conquistados, o U2 segue consolidando seu legado como uma das bandas mais influentes de todos os tempos.


///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Twitter: https://twitter.com/u2_vision
Facebook: https://www.facebook.com/U2VisionOverVisibility
Instagram: http://instagram.com/U2_Vision
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

Bono: Histórias de Surrender | Apple anuncia documentário sobre vocalista do U2

A Apple anunciou a produção do documentário Bono: Histórias de Surrender, nova produção original do Apple TV+ sobre Bono, o vocalista do U2. A obra é baseada na autobiografia Surrender 40 Músicas, uma história.

Leia a sinopse oficial: "Bono: Histórias de ‘Surrender é uma releitura vibrante do show de Bono consagrado pela crítica, Stories of Surrender: An Evening of Words, Music and Some Mischief..., na qual ele revela um pouco mais sobre sua admirável carreira, os desafios e o apoio da família, dos amigos e de sua fé, além de narrar histórias sobre sua jornada como filho, pai, marido, ativista e rockstar. Com imagens exclusivas e inéditas dos shows no Beacon Theatre, o novo documentário traz Bono interpretando algumas das canções mais icônicas do U2 que marcaram sua vida e seu legado."

A obra traz Bono mergulhando em questões pessoais, mas também apresentando canções icônicas do U2. Bono: Histórias de Surrender é uma produção comandada pela Plan B Entertainment com a RadicalMedia, e traz direção de Andrew Dominik (O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford; Blonde).

A estreia está marcada para 30 de maio, somente no Apple TV+.


Fonte: Omelete

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Twitter: https://twitter.com/u2_vision
Facebook: https://www.facebook.com/U2VisionOverVisibility
Instagram: http://instagram.com/U2_Vision
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\


O disco do U2 que traz os melhores vocais de Bono, segundo o próprio

O U2 tem na voz de Bono uma de suas características mais próprias. Ainda que a banda tenha soado diferente ao navegar por vertentes distintas ao longo da carreira, o vocalista se mostra inconfundível em todas essas nuances.

Para o cantor, porém, existe um álbum que traz sua melhor performance. E não é um trabalho do início da discografia, como poderia se esperar.


À Hotpress, Bono revelou considerar How to Dismantle an Atomic Bomb (2004) como o disco responsável por apresentar sua interpretação vocal definitiva. E o que levou a isso? Na opinião dele, curiosamente, a morte de seu pai, Brendan Robert "Bob" Hewson, ocorrida em 2001.

"Minha voz está melhor do que nunca nesse disco. E eu acredito que isso é um presente de meu pai para mim. Ele era um grande tenor e quando ele morreu, ele passou isso para mim", disse o vocalista.


Bono e seu pai tiveram uma convivência nem sempre muito fácil. Bob Hewson ficou viúvo quando o vocalista do U2 tinha apenas 14 anos de idade e era muito duro com o filho.


Em seu livro, Surrender: 40 Songs, One Story (2022), o artista revela que Bob, fã de música clássica, disse certa vez que o cantor era "um barítono que acha que é tenor".


Na biografia, Bono também reflete sobre a relação entre a morte de Bob e a mudança em sua forma de cantar. Nas palavras do próprio:

"Minha voz se abriu e tem uma razão fisiológica para isso também, porque se você está mais relaxado como pessoa, sua voz se abre. Nos últimos anos, eu tenho cantado de maneiras que jamais poderia imaginar".


Apesar disso, o pai apreciava a música feita pelo filho — embora raramente falasse sobre o assunto. Bono contou para a Hotpress:

"Ele nunca falava nada sobre a música (do U2). Eu me lembro que ele gostava de ‘The Unforgettable Fire’. Não o álbum, a música. Ele achava que estávamos ficando bons na época de Rattle and Hum (1988) – ‘When Love Comes to Town’ era meio que uma favorita dele. Mas ele não sabia para onde estávamos indo nos anos 90"!


How to Dismantle an Atomic Bomb é visto por muitos como um disco de retomada na carreira do U2. A banda procurava por mais peso no som e trouxe o produtor Chris Thomas, que trabalhou com os Sex Pistols, para ajudá-los nisso.


Foram nove meses de trabalho que renderam praticamente um álbum completo. Todavia, metade da banda não estava satisfeita: enquanto Bono e o guitarrista The Edge estavam prontos para lançar o material, o baixista Adam Clayton e o baterista Larry Mullen Jr. eram contra.


O produtor Steve Lillywhite foi chamado para mediar a disputa interna. Como resultado, acabou ficando para retrabalhar todo o disco com o quarteto ao longo de mais seis meses.


No fim das contas, How to Dismantle an Atomic Bomb representou um ressurgimento do U2 no início do século, após uma década marcada por experimentos. Bono, em material extra do lançamento, chegou a declarar que aquele era o primeiro álbum de rock do grupo, já com mais de 20 anos de carreira. Era esse o impacto sonoro que conseguiram entregar.


Uma das principais faixas de How to Dismantle an Atomic Bomb é “Sometimes You Can't Make It on Your Own”. A composição de Bono surgiu muitos anos antes das gravações, com o título de “Though”, e era uma homenagem a Bob Hewson.


O vocalista chegou a cantá-la em 2001, no funeral do pai. A versão do disco foi totalmente retrabalhada, já com Lillywhite no estúdio.


Outros singles foram "Vertigo", “City of Blinding Lights” e “All Because of You”. O trabalho alcançou o primeiro lugar em paradas de 34 países e rendeu 8 Grammys ao grupo.


Fonte: Rolling Stone

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Twitter: https://twitter.com/u2_vision
Facebook: https://www.facebook.com/U2VisionOverVisibility
Instagram: http://instagram.com/U2_Vision
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\