O baixista do U2, Adam Clayton, tem sido criticado por ter feito um comentário machista no documentário Phil Lynott: Songs For While I’m Away, que homenageia o lendário baixista e vocalista do Thin Lizzy.
Na cena, Adam Clayton aparece dizendo que tocar baixo é sinônimo de masculinidade e que os baixistas "são os homens da banda", sendo que os outros instrumentos "são coisas de mocinhas".
"Uma coisa que você precisa saber sobre o baixo é que ele é essa coisa grande, pesada, que fica pendurada no meio das suas pernas. O baixo é uma arma secreta. É de onde vem o poder. Ele se aparece em um groove com o kit de bateria — a bateria e o baixo dão esse rebolado belo, meio que sexy. E aí todas as outras ‘coisas de mocinha’ vêm por cima. Nós somos os homens da banda".
A cantora inglesa Nadine Shah compartilhou a fala de Adam Clayton no Twitter o chamando de "idiota" por ter comparado tocar contrabaixo com masculinidade. Ela ainda escreveu: "Minhas 'coisas de meninas' dizem respeito ao que você faz".
Você pode conferir o Tweet em questão clicando aqui.
No final da década de 1980, o U2 previa o fim da banda, mas a canção 'One' surgiu e uniu o grupo que se encontrava cansado e perdido.
No final da década de 1980, a banda irlandesa U2 se sentia artisticamente presa no estilo que criou e exausta com o próprio sucesso. O grupo liderado pelo vocalista Bono se encontrava perdido, prevendo o fim, mas encontrou a direção - e salvação - em Berlim, na Alemanha; mais precisamente no Hansa Studio, local onde nasceu o maior hit do grupo, "One."
"One" á a terceira faixa do álbum Achtung Baby, lançado há 30 anos, em 18 de novembro de 1991. A canção, que possui lugar fixo nas rádios rock mundiais desde que foi lançada, foi eleita como a melhor música de todos os tempos pela revista Q, em 2003, e é das favoritas de Axl Rose. "É uma das melhores músicas que já escrita. Eu coloquei ela para tocar e comecei a chorar," disse uma vez o vocalista do Guns N' Roses.
Após conquistar o mercado americano com os discos The Joshua Tree (1987) e Rattle and Hum (1988) - e fazer uma turnê exaustiva pela América, os integrantes do U2, mais os produtores Brian Eno e Flood, pousaram em Berlim à procura de novos grooves, batidas eletrônicas e implementação de sintetizadores no som do grupo.
Coincidentemente, a banda chegou na capital alemã na noite de 2 de outubro de 1990, bem no Dia da Unidade Alemã, e participou das comemorações nas ruas da cidade que celebravam a reunificação do país.
Em entrevista ao site BBC Culture, Bono explicou porque "One" é tão especial para a banda - e para os fãs:
"A ironia do título de 'One' é que a banda não estava muito próxima na época. 'One' é tão poderosa porque significa que ela é raivosa, dolorosa, calorosa e curativa ao mesmo tempo. É uma canção sobre a desunião escrita contra um pano de fundo de reunificação".
O curioso é que os versos de "One" nasceram de outra música. Nos primeiros ensaios no Hansa Studios, a banda estava "presa" em uma canção chamada "Sick Puppy", que depois veio a se chamar "Misterious Ways". Para resolver um obstáculo na canção, o guitarrista The Edge criou uma nova sequência de acordes no instrumento que, imediatamente, se tornou os primeiros acordes de "One."
O guitarrista voltou para a sala principal de ensaio e tocou os acordes em um violão, com o baterista Adam Clayton, o baixista Lary Mullen Jr. e Bono se juntando a ele. Naquele momento, ficou claro que algo especial estava acontecendo: o maior hit, e salvador da banda, estava nascendo.
À BBC Culture, Lary Mullen Jr. disse:
"Se eu fosse escolher uma música que englobe tudo sobre quem e o que somos, teria que ser 'One'. Toda vez que eu a ouço ou a tocamos, nos conectamos".
Bono também explicou que a música funciona porque não clama por unidade. "Ela nos apresenta como estando ligados aos outros, gostemos ou não. Temos que carregar um ao outro. Somos um, mas não somos os mesmos. Ela permite espaço para todas as diferenças que passam pela porta," disse o vocalista de 61 anos.
"Às vezes você escreve a música que realmente precisa ouvir", completou Bono.
Quando Achtung Baby foi lançado, os críticos compararam "One" aos hits de Rolling Stones, Roy Orbison e Al Green. A música ganhou três clipes distintos: o primeiro filmado em Berlim pelo fotógrafo Anton Corbijn, retratando a banda como drag queens, o segundo com um búfalo correndo em câmera lenta, e o terceiro com Bono fumando e pensativo em uma boate em Nova York.
Desde então, "One" faz parte da vida de cada pessoa e fã do U2. A canção é tocada em casamentos, comemorações festivas, funerais, posses, momentos românticos, viagens e proporciona a cada ouvinte prazeres e satisfações diferentes. E, por isso, continua tão poderosa mesmo 30 anos depois.
"'One' é uma daquelas canções que tem uma flexibilidade incrível para diferentes ocasiões", finalizou The Edge.
Quando The Edge viu os Rolling Stones se apresentarem recentemente, sua máscara permitiu que ele não fosse reconhecido enquanto observava o guitarrista Ron Wood da primeira fila.
"Devo dizer que é um dos benefícios de usar máscara, é como um dispositivo de camuflagem, se você for um rosto famoso", disse o guitarrista do U2 à Associated Press, durante a promoção leilão da Music Rising, que ocorre em 11 de dezembro, de guitarras famosas e outras recordações do rock para apoiar os músicos de Nova Orleans atingidos fortemente pela pandemia.
"Ronnie doou uma linda guitarra para o nosso leilão. Então, eu estava tão feliz", disse ele.
Fundada por Edge e pelo produtor Bob Ezrin, a instituição de caridade começou em 2005 após o furacão Katrina como forma de substituir instrumentos perdidos na enchente. Assim que a pandemia o desencadeou, encontrou uma nova missão.
"Queremos tentar restabelecer o cenário da música onde houve uma espécie de retrocesso. Então, de volta ao pós-Katrina, estávamos substituindo os instrumentos. Agora, não estamos sendo tão específicos. Na verdade, estamos dispostos a apenas financiar o sustento das pessoas", disse Edge.
Duas das guitarras de Edge, que ele tocou extensivamente em turnê com o U2, estarão entre as vendidas, incluindo o instrumento que ele chama de "One".
"É uma bela Les Paul e faz parte de uma edição limitada de 300".
A outra é uma Fender Stratocaster personalizada usada durante a turnê para tocar "Bad" e "I Still Haven't Found What I'm Looking For".
"São guitarras realmente sérias que eu passei muito tempo tocando e farão falta".
Outros doadores de guitarras incluem Slash, Lou Reed, Steve Miller e um baixo de Paul McCartney. Durante a entrevista, Edge mostrou uma fotografia antiga de McCartney tocando a guitarra doada em um estúdio enquanto Stevie Wonder tocava bateria.
"Estes são dois dos meus grandes heróis de uma só vez e aquele baixo vai estar no leilão".
Seu colega de banda, Adam Clayon, ofereceu o baixo Fender Precision que ele usou para "A Sort Of Homecoming", "Bullet The Blue Sky" e "Running To Stand Still" durante a turnê comemorativa de 30 anos do álbum Joshua Tree, e Bono contribuiu com a Gibson ES-175 personalizada, que ele tocava regularmente nas apresentações da turnê Zoo TV em "The Fly" e "Angel Of Harlem".
Quanto ao U2, Edge diz que a banda não tem planos de voltar para a estrada.
"Estou sofrendo um pouco com a culpa do sobrevivente porque, você sabe, não tivemos que cancelar as turnês. Não tínhamos nada de público que estávamos planejando para esse período. E isso me forçou a ficar em casa trabalhando em novas músicas, que é exatamente o que eu precisava fazer".
Quando o U2 cair na estrada, ele disse que quer ter certeza de que será seguro para os fãs. Ele difere de outros músicos como Eric Clapton, Van Morrison e Travis Tritt, que resistiram aos esforços de locais que exigem prova de vacinação ou prova de um teste COVID negativo.
Embora não haja planos para a próxima turnê do U2, Edge disse que "não há dúvida de que é assim, como devemos lidar com isso. E eu simplesmente não consigo ver nenhuma lógica para não apoiar toda a ideia de vacinação".
Os fãs do U2 foram presenteados com uma nova faixa da banda para o filme de animação "Sing 2" e nesta quarta-feira, 24 de novembro, Bono conversou com a apresentadora do programa "Today", Jenna Bush Hager, para contar a inspiração para o novo single, "Your Song Saved My Life".
No filme, Bono faz sua estréia como ator principal como a voz de um relutante leão estrela do rock, Clay Calloway. O videoclipe que acompanha a música não apresenta nenhum membro do U2 nem clipes do filme. Em vez disso, ele ilumina o grupo sem fins lucrativos Education Through Music, uma organização que fornece música como assunto central para mais de 60.000 alunos nos Estados Unidos.
"São histórias reais", diz Bono, apresentadas no vídeo, jovens cujas vidas foram mudadas pela música.
"A vida deles depende da música. Veja, eu posso sentir isso de um cantor. Existem grandes cantores profissionais por aí, não estou interessado neles".
"Your Song Saved My Life" é inspirada na própria criação de Bono, seus medos e inseguranças.
"Algumas pessoas cantam para viver. Algumas pessoas cantam para sobreviver. Eu sou um destes últimos", diz ele.
"Tem uma parte de mim que morreria sem essa forma de expressão, porque alguém disse como intérprete, a insegurança é a sua melhor segurança. Qualquer grande artista está faltando alguma coisa ”, diz Bono. “Há um vazio que você está tentando preencher".
O próximo vazio a preencher é um novo álbum do U2 com Bono anunciando que a banda está voltando para o estúdio em breve.
"Às vezes é bom escrever sem um propósito, o que quer dizer que não é como se alguém aparecesse dizendo, 'Precisamos ter um álbum do U2' e 'Precisamos fazer uma turnê do U2'", explica. "Temos conversado e estamos animados para trabalhar juntos novamente e nas próximas semanas haverá algumas gravações".
Bono encerrou sua visita ao "Today' surpreendendo Bush Hager com uma doce homenagem musical e um pint de Guinness pelo seu 40º aniversário.
Além de permitirem o relaxamento ideal para deixar de lado cuidados frequentes com barba e cabelo, os tempos de quarentena por causa da Covid-19 levaram o baixista da banda irlandesa U2 Adam Clayton a ouvir mais música (ele descobriu a banda inglesa Dry Cleaning, que “tem um som meio anos 1980, mas com algo novo”), a ler mais e, assim, a se manter informado sobre o Brasil, país de sua mulher, a especialista em artes plásticas Mariana Teixeira de Carvalho.
"Os irlandeses e os brasileiros têm muito em comum!", festeja o músico de 61 anos em entrevista por Zoom ao GLOBO, para falar da reedição do álbum “Achtung baby” (1991), um divisor de águas na carreira do U2 que volta esta sexta-feira no exterior na forma de uma reedição luxuosa em vinil, 30 anos e um dia depois do lançamento do álbum original, e trazendo inéditas da época. — É angustiante o que vem acontecendo com o Brasil nesse último ano e pouco. A banda toda está horrorizada, sabemos que houve uma resposta insuficiente [à pandemia]. Tenho visto as notícias sobre as pessoas que estão perdendo seus trabalhos e suas casas por aí. É terrível que isso aconteça num país de tão vibrante positividade.
Criado como uma reação ao mergulho na cultura americana que os levou ao megaestrelato com os álbuns “The Joshua Three” (1986) e “Rattle and hum” (1988), “Achtung baby” chocou os fãs do U2 com seu rock eletrônico cheio de beats, hedonista e definitivamente europeu.
De 30 anos para cá, a música eletrônica dançante se tornou algo bem maior, especialmente nos Estados Unidos. Por outro lado, o pop ficou bem mais leve e menos agressivo. Espero que “Achtung baby” pegue as pessoas com um pouco de sua raiva e as acorde — torce Clayton.
Disco que hoje é lembrado pelos hits “Misterious ways”, “The fly”, “One” e “Even better than the real thing” (e que chegará ao streaming no próximo dia 3, numa versão com remixes, lados B e um total de 50 faixas, 22 delas inéditas), “Achtung baby” começou a ser gravado em Berlim, nos estúdios Hansa — onde David Bowie e Iggy Pop fizeram míticos álbuns nos anos 1970. PUBLICIDADE
A cidade tinha aquele espírito urbano e sujo, e era bem boêmia nos tempos que Bowie e Iggy passaram por lá. Mas chegamos bem quando o muro estava sendo derrubado e tudo que esperávamos encontrar tinha desaparecido — recorda-se Adam Clayton. — Berlim estava em transformação, um tanto confusa. Havia conflitos entre os que queriam e os que não queriam a reunificação alemã, além de um ar geral de depressão e escuridão sobre o estúdio. E era inverno, com frio, neve e dias muito curtos.
Naqueles primeiros dias de gravação de “Achtung baby”, Clayton e seus colegas Bono Vox (vocais), The Edge (guitarra) e Larry Mullen Jr. (bateria) não tinham ainda muita ideia do que estavam fazendo. E as tensões não tardaram a gerar faíscas — a ponto de o baixista, impaciente com as demandas de Bono, entregar seu instrumento nas mãos do cantor e mandar que ele se virasse — um bom retrato, segundo o músico, da “falta de habilidade de chegar aonde queríamos”.
Pode ser bem frustrante quando você está ouvindo algo dentro da sua cabeça e trabalhando numa situação estressante. Chega uma hora em que você tem que dizer: “Bono, eu não sei como executar essa sua ideia!” — conta. — “Joshua Three” tinha sido um disco radical para nós, já havia baterias eletrônicas e sintetizadores ali, mas as nossas composições ainda tinham uma estrutura muito tradicional para que entrássemos com elas pelos anos 1990. “Achtung baby” era o que a gente queria fazer, só não sabia que ia ser tão difícil.
Em 2021, Adam Clayton consegue ver o álbum do U2 de 91 como fruto de um tempo de inovações no rock, que se refletiu também em trabalhos de outras bandas.
Se você falar com os caras do New Order ou dos Happy Mondays sobre o que estavam fazendo naquela época, eles vão dizer que estavam basicamente pegando tecnologia analógica e tentando criar sons digitais. Hoje, o som é todo digital, e o que a gente levava seis horas para fazer leva cinco minutos de estúdio. Ainda adoro esse som do analógico tentando fazer algo que não era para ele fazer — explica o músico, para quem as canções de “Achtung baby” ainda “soam frescas e relevantes” hoje. — É como voltar aos seus antigos diários. Tínhamos acabado de fazer 30 anos, uma idade muito poderosa na vida de um homem. Estávamos começando a pensar nas coisas que eram importantes, amadurecíamos um pouco.
Amadurecimento, sim, mas com um certo espaço para molecagem: entre as fotos que compuseram a contracapa do disco, entrou a de um nu frontal de Adam Clayton (estrategicamente riscada em algumas das edições).
— Não acho que a nudez seja mais grande coisa hoje, que temos Instagram e as Kardashians. Mas concordo que a nudez masculina há um bom tempo tenha sido considerada algo meio assustador e ameaçador, embora na arte clássica grega fosse considerada bela. Acho muito bom poder celebrá-la, tenho muito orgulho da minha versão de 30 anos de idade! — diz.
A Island Records, Interscope e UMe anunciaram o lançamento da edição de aniversário de 30 anos do álbum do U2, que terá um lançamento especial de vinil padrão e de luxo em 19 de novembro, antes de um box digital de 50 faixas chegar ao mercado em 3 de dezembro.
O Achtung Baby (30th Anniversary Edition) incluirá remixes e B-sides com 22 músicas nunca antes disponíveis digitalmente. Já o LP deluxe contará com um slipcase exclusivo com uma etiqueta numerada individualmente e o encarte ainda acompanhará um livreto de oito páginas e um pôster de edição limitada.
Gravado ao longo de seis meses no Hansa Studio em Berlim e Windmill Lane em Dublin, Achtung Baby é o sétimo álbum de estúdio do U2. Produzido por colaboradores de longa data Daniel Lanois e Brian Eno, sendo lançado em 18 de novembro de 1991. O disco contou com cinco singles: “The Fly”, “Mysterious Ways”, “One”, “Even Better Than The Real Thing” e “Who’s Gonna Ride Your Wild Horses”.
O álbum ganhou um Grammy Award de Melhor Performance de Rock e se tornou um dos discos mais significativos dos anos noventa e da carreira do grupo.
Em comemoração ao aniversário de Achtung Baby, a banda colaborou com o artista francês Thierry Noir (o primeiro artista a pintar no Muro de Berlim) para uma instalação especial no lendário Hansa Studios em Kreuzberg. Trinta anos atrás, a banda escalou Noir para pintar uma série de carros que apareceu na arte do álbum, bem como a Zoo TV Tour de 1991. U2 x THIERRY NOIR vê Noir retornar com um antigo Trabant recém-pintado para 2021, bem como um mural exclusivo pintado em uma seção do muro de Berlim. O capô do Trabant será leiloado em Londres, em 9 de dezembro, como parte de sua venda sendo revertida para o Instituto de Som e Música de Berlim.
ACHTUNG BABY 2021 – DIGITAL BOXSET TRACKLIST
Achtung Baby 1. Zoo Station 2. Even Better Than The Real Thing 3. One 4. Until The End Of The World 5. Who’s Gonna Ride Your Wild Horses 6. So Cruel 7. The Fly 8. Mysterious Ways 9. Tryin’ To Throw Your Arms Around The World 10. Ultra Violet (Light My Way) 11. Acrobat 12. Love Is Blindness
Uber Remixes 1. Night and Day (Steel String Remix) 2. Real Thing (Perfecto Mix) 3. Mysterious Ways (Solar Plexus Extended Club Mix) 4. Lemon (Perfecto Mix) 5. Can’t Help Falling in Love (Triple Peaks Remix) 6. Lady with the Spinning Head (Extended Dance remix) 7. Real Thing (V16 Exit Wound Remix) 8. Mysterious Ways (Ultimatum Mix) 9. The Lounge Fly Mix 10. Mysterious Ways (The Perfecto Remix) 11. One (Apollo 440 Remix)
Unter Remixes 1. Mysterious Ways (Tabla Motown Remix) 2. Mysterious Ways (Apollo 440 Magic Hour Remix) 3. Can’t Help Falling in Love (Mystery Train Dub) 4. One (Apollo 440 Ambient Mix) 5. Lemon (Momo’s Reprise) 6. Salomé (Zooromancer Remix) 7. Even Better Than The Real Thing (Trance Mix) 8. Numb (Gimme Some More Dignity Mix) 9. Mysterious Ways (Solar Plexus Magic Hour Remix) 10. Numb (The Soul Assassins Mix) 11. Even Better Than The Real Thing (Apollo 440 Stealth Sonic Remix)
B-Sides And Other Stuff 1. Lady With The Spinning Head (UV1) 2. Blow Your House Down 3. Salomé 4. Even Better Than The Real Thing (Single Version) 5. Satellite Of Love 6. Who’s Gonna Ride Your Wild Horses (Temple Bar Remix) 7. Heaven And Hell 8. Oh Berlin 9. Near The Island (Instrumental) 10. Down All The Days 11. Paint It Black 12. Fortunate Son 13. Alex Descends Into Hell For A Bottle Of Milk / Korova 1 14. Where Did It All Go Wrong? 15. Everybody Loves A Winner 16. Even Better Than The Real Thing (Fish Out Of Water Remix)
A série RED, para toda a linha 500, foi lançada junto com a inauguração da Casa 500 e Pista 500 na Europa
Recém-lançado no Brasil, o novo Fiat 500 elétrico fica vermelho. E o faz por uma causa muito justa: difundir uma mensagem de cuidado com o meio ambiente e, acima de tudo, com as pessoas. A edição especial do carro urbano da Fiat nasceu da colaboração com a (RED), organização sem fins lucrativos criada para combater a AIDS e outras doenças, da qual o cantor do U2, Bono, é cofundador.
A compra de um Novo 500 RED, este é o seu nome completo, terá, portanto, um significado "mais ético e relevante do que nunca", como descreve a Fiat, o que permite à empresa aderir "à luta contra as pandemias", oferecendo "aos seus clientes o oportunidade de fazer o mesmo". O lançamento do carro aconteceu em conjunto com a inauguração do museu Casa 500 e do jardim Pista 500.
Para evitar a propagação de vírus e bactérias, todos os modelos da linha (500) RED são equipados com um filtro de ar. E alguns elementos, como o volante, os bancos e o interior do porta-malas, também receberam tratamento especial.
Cada carro será entregue com um kit de boas-vindas que inclui um dispensador de gel desinfetante, a capa da chave dedicada e uma carta assinada por Olivier François, CEO da Fiat, e Bono para dar as boas-vindas ao motorista na comunidade (RED).
O guitarrista do U2, The Edge, falou no podcast Pink Sparkle, apresentado por Ciara Lawrence, prima do músico, que está "extremamente grato" por ter conseguido se isolar em sua casa em Dalkey e usar esse tempo para trabalhar em novas músicas.
"Me sinto como um dos realmente afortunados. Sou extremamente grato por não ser uma pessoa que tem que trabalhar em público e se expor potencialmente ao vírus.Eu tenho conseguido me distanciar e ficar em casa. E a casa que tenho é muito boa, então obrigado a todos os fãs do U2 que apoiaram nossa banda ao longo dos anos”, disse ele à Ciara.
E acrescentou: "E basicamente tenho feito o que normalmente faria durante este ciclo do U2, que é trabalhar em novas músicas e gerar novas ideias, muitas coisas interessantes. Tem sido muito desafiador em níveis, níveis sociais e familiares e amigos que estão passando por momentos difíceis. Mas em um nível pessoal, sinto que estou sentindo um pouco de culpa dos sobreviventes, quase porque foi relativamente indolor para mim, tenho que ser honesto".
Questionado sobre a melhor coisa de estar no U2 agora, The Edge respondeu: "O óbvio é que ainda estamos juntos. Porque já se passaram mais de 40 anos de quatro homens trabalhando juntos de uma forma extremamente próxima e interconectada. Então isso é notável".
"Isso não significa que é sempre fácil e acabamos de terminar cinco anos de turnê juntos, então todos nós temos aproveitado um pouco de uma pequena pausa para buscar nossos próprios projetos pessoais e apenas recarregar nossas baterias para então voltarmos, estamos totalmente entusiasmados com a ideia de trabalhar".
Ele continuou: "Acho que a maneira como estar em um grupo de muito sucesso abre portas para outros projetos. Estou pensando muito no trabalho de defesa de direitos que Bono faz e todos nós fazemos. Isso significa que é possível ter uma reunião com um presidente ou primeiro-ministro. E se você tem algo a dizer, se você tem um projeto pelo qual realmente é apaixonado, é um privilégio incrível, e espero que tenhamos usado bem esse privilégio ao longo dos anos. Certamente tentamos. Então, essas são as coisas óbvias".
"Acho que uma das coisas boas sobre nossa banda é ter começado na Irlanda, que é uma comunidade bastante pequena, tendo meio que conquistado o mundo, mas depois mantido nossa conexão com a Irlanda, acho que isso também é importante e talvez único. Isso é poderoso e é algo de que temos muito orgulho", finalizou.
Cada correia é costurada à mão por mulheres refugiadas e inclui uma tira laranja do colete salva-vidas reciclado usado pelos refugiados em sua perigosa jornada através do Mediterrâneo antes de chegar à Grécia. Não só todas as correias proporcionam emprego a mulheres refugiadas, mas também os rendimentos de cada venda voltam para a comunidade de refugiados.
As primeiras quinhentas alças vendidas também receberão um cartão-postal assinado pessoalmente por The Edge.
"Em tempos difíceis, todos nós nos agarramos à esperança de um futuro melhor. Love Welcomes trabalha com mulheres e famílias que passaram pelos piores momentos, traumas inimagináveis e eventos que mudaram suas vidas", disse o guitarrista.
E acrescentou "As causas da migração forçada são super complexas, mas no final é um problema muito humano que exige uma resposta humana. O princípio deve ser “trate os outros como você gostaria que o tratassem”. O Amor dá as boas-vindas às tentativas de fazer isso e estou orgulhoso de fazer parte de sua iniciativa de fornecer oportunidades e empregos para mulheres migrantes e refugiadas".
Conforme visto no videoclipe da música "We Are The People" da UEFA Euro 2020, cada correia exclusiva inclui a mensagem "Love Welcome", bem como costura em código Morse tecida que diz "The Edge". O código Morse está incluído nos produtos Love Welcome como uma forma de as mulheres compartilharem mensagens por meio dos produtos que criam.
"O que pode parecer uma coisa simples, a compra de uma alça de guitarra ou qualquer um dos lindos produtos artesanais disponíveis por meio desta iniciativa é muito mais do que isso. É um investimento no futuro. O futuro de mulheres independentes, confiantes e qualificadas que estão reconstruindo suas vidas e as vidas de suas famílias. Com esta alça, espero ajudar o Love Welcome a criar empregos para refugiados, mas também quero dar aos músicos a chance de mostrar solidariedade para com as vítimas da migração forçada. Agora, para todos os músicos lá fora, vão comprar minha correia de guitarra!", finalizou The Edge.
'Eden (To Find Love)' faz parte da trilha sonora de 'Citizen Penn', documentário sobre a faceta ativista do ator Sean Penn, e foi composta com Linda Perry, que nos anos 90 liderou o grupo 4 Non Blondes.
O vídeo da canção conta com imagens do próprio documentário, que mostra os esforços de Penn para ajudar o povo haitiano na ressaca do terremoto que devastou o país em 2010.
O U2 gravou a música oficial da Eurocopa, torneio com 24 seleções europeias que terá início em 11 de junho. De acordo com o jornal britânico The Sun, a canção é de autoria do DJ holandês Martin Garrix.
Martin escreveu uma música chamada “We Are The People” e convidou os astros do rock para se juntar a ele. Juntos, passaram meses trabalhando no projeto que resultou num hino ao futebol.
A publicação diz que o U2 e o DJ foram vistos esta semana em Londres, onde acredita-se que estavam gravando um videoclipe. Veja mais fotos aqui.
A música da Eurocopa será divulgada de forma oficial nos serviços de streaming na sexta-feira da semana que vem, dia 14 de maio.
Bono, Penélope Cruz, David Oyelowo e muitos outros artistas emprestaram as vozes para Pandemica, série animada, criada para aumentar a conscientização sobre o acesso severamente limitado à vacina Covid-19 nos países mais pobres do mundo.
Pandemica foi liderada pela One Campaign, organização global de saúde e combate à pobreza co-fundada por Bono, em colaboração com Hive. A produção tem ilustração de Andrew Rae com animação de Titmouse. Father ficou responsável pela música e design de som. O elenco inclui Connie Britton, Nick Kroll, Kumail Nanjiani, Phoebe Robinson, Michael Sheen, Wanda Sykes, Meg Donnelly, Patrick Adams, Dalai Gurira, Laura Marano e Calum Worthy.
"Além da animação e humor subversivo, Pandemica é o pior lugar para estar na pandemia de Covid-19," Bono, vocalista do U2 e cofundador do One and (Red), disse à Rolling Stone EUA. "Embora possa não ser um lugar real, para bilhões de pessoas em todo o mundo é tudo muito real. As vacinas agora trazem a esperança de uma saída, mas não será uma saída se todos países do planeta tenham acesso suficientes. Se o imunizante não estiver em todos os lugares, então esta crise não vai a lugar nenhum."
"Pandemica é uma ilustração convincente da desigualdade em todo mundo," acrescentou Cruz em comunicado. "Minha expectativa é de todos os que assistem a esta série usem a voz e tomem medidas para garantir igualdade."
Atualmente, menos de 1% das doses da vacina contra Covid-19 administradas globalmente foram para pessoas em países de baixa renda, enquanto países mais ricos do mundo atualmente têm um excedente de doses. Uma análise publicada pela One em fevereiro descobriu que países como os Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália e os da União Europeia estavam a caminho de acumular mais de um bilhão de doses de vacina, apesar de terem o suficiente para vacinar as populações inteiras.
Por exemplo, One estimou: os EUA teriam 453.520.960 doses extras de vacina para compartilhar com base na população atual e quantas doses havia comprado dos cinco principais fabricantes de vacinas.
Recentemente, tentaram começar a abordar esse problema, com o secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, dizendo como o país planejava compartilhar 2,5 milhões de doses da vacina AstraZeneca com o México e 1,5 milhões com o Canadá (reguladores americanos ainda não aprovaram a vacina AstraZeneca, embora tenha sido autorizado em outro lugar).
Pandemica está disponível para assistir no site One, bem como na página da campanha no YouTube.
Banda anunciou que vai disponibilizar algumas das principais apresentações da carreira
Nesta segunda, 15 de março, o U2 anunciou uma série de shows no YouTube, a U2: The Virtual Road. Ao longo de quatro semanas, a banda irá disponibilizar quatro apresentações históricas da carreira na plataforma digital.
Os quatro shows lendários e escolhidos foram: Slane Castle (2001), Red Rocks (1983), Cidade do México (1997) e Paris(2015). Os três primeiros serão disponibilizados ao público pela primeira vez.
Marcado para estrear na quarta, 17, o primeiro show do U2 será lançado às 16h30 (horário de Brasília). O responsável por abrir o evento será Dermot Kennedy em uma performance solo exclusiva, e que foi gravada no início deste mês em Los Angeles.
Vale lembrar que cada apresentação só ficará disponível no YouTube por 48 horas após o lançamento.
Cada show representa algum marco especial para a história da carreira do U2: "Todo show é memorável para nós, mas esses quatro particularmente. É emocionante estar na estrada de novo… Abraçando toda a maravilha da estrada virtual", a banda afirmou em comunicado.
Anote as datas:
17 de março - St Patrick’s Day - U2 Go Home: Live From Slane Castle- Irlanda, 2001 25 de março: U2: Live At Red Rocks, Denver, Colorado - Estados Unidos, 1983 1 de abril: Popmart: Live From Mexico City - México, 1997 10 de abril: iNNOCENCE + eXPERIENCE: Live in Paris - França, 2015
Maior rodada de investimentos de uma edtech na América Latina arrecada R$ 450 milhões para a instituição, que deve investir em faculdade 100% digital
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A rodada de investimentos é um processo em que empresas e startups apresentam projetos de criação ou expansão de seus negócios para fundos e investidores, em busca de financiamento para colocar em prática os planos de seus administradores. Diferentemente de um empréstimo, a rodada de investimentos — como o próprio nome diz –, é uma operação em que o dinheiro não retorna diretamente aos cofres de quem investe, mas sim em forma participação nos negócios, ou seja, o investidor precisa acreditar no propósito e no futuro daquela empresa.
Além de bancos e fundos tradicionais, personalidades públicas também dão as caras em algumas ocasiões com o objetivo de aumentar seus ganhos. Foi o caso do guitarrista David Howell Evans, mais conhecido como The Edge, da banda irlandesa de rock U2. O músico participou da rodada de investimentos que arrecadou 450 milhões de reais para o Descomplica, startup brasileira de educação. A empresa, que é conhecida por atuar em cursos preparatórios para vestibulares, pretende expandir agressivamente sua operação no ensino superior, com a promessa de se transformar na maior faculdade do Brasil.
Além de The Edge, a rodada de investimentos foi co-liderada pelos fundos Invus Opportunities e SoftBank, com participação do fundo Valor Capital Group, da Península Participações, a Chan Zuckerberg Initiative (de Mark Zuckerberg e sua esposa, Priscilla Chan) e Amadeus Capital Partners. “Queremos construir a maior faculdade do Brasil, chegando rapidamente a um milhão de alunos no modelo 100% digital”, diz Marco Fisbhen, CEO do Descomplica. Fundada em 2011, a startup conta com 5 milhões de alunos por mês em todas as suas frentes educacionais e atua exclusivamente no ambiente on-line. Atualmente, possui quase 600 colaboradores e tem mais de 100 vagas abertas no momento.
A Faculdade Descomplica, principal alvo da mais recente rodada de investimentos, foi criada em 2020 e oferta cursos de graduação e pós-graduação. O ingresso nesse novo segmento acontece em meio à pandemia, momento em que a educação passa por transformações no país. Segundo o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), o número de matrículas na modalidade de Educação a Distância (EaD) cresceu 18,2% em São Paulo, no segundo semestre de 2020, na comparação com 2019. Enquanto isso, as matrículas na modalidade presencial despencaram 31,2% no período. “Nossa pedagogia digital é totalmente habilitada por tecnologia. Durante todas as aulas, nossos estudantes reagem em tempo real ao conteúdo e recebem materiais apropriados, de acordo com os seus sentimentos e nível de compreensão da matéria”, afirma Fisbhen. Recém-criada, a instituição já conta com 30 mil alunos matriculados.
Essa não é a primeira vez que The Edge se aventura no mundo dos negócios. Estima-se que o guitarrista e Bono, vocalista da banda, ganharam mais dinheiro com a Elevation Partners, grupo de investimentos em que são sócios, do que com shows e a comercialização dos discos do U2. A dupla teria lucrado 1,5 bilhão de dólares em seis anos investindo apenas no Facebook. Além da aposta na rede fundada por Zuckerberg, eles investem na multinacional americana Yelp, na plataforma de armazenamento online Dropbox e no fundo irlandês VentureWave Capital, que aplica em empresas de tecnologia do país que tragam impacto social. Agora, para o público brasileiro acostumado a acompanhar as esporádicas turnês do U2 pelo país, The Edge é também o mais novo sócio de uma empresa local.