A Billboard confirmou com várias fontes que o novo álbum do U2 foi adiado para 2015. Com a banda agendando sessões adicionais com os produtores Ryan Tedder e Paul Epworth - contudo Danger Mouse deve permanecer como produtor central do projeto.
"Parece demorar mais para eles para terminar um álbum à medida que envelhecem, mas a grande coisa sobre o U2 é que a totalidade de um disco é sempre melhor do que a soma de suas partes", diz uma fonte próxima ao projeto.
"Essa magia que a banda sempre parece capturar... eles ainda têm de capturá-la", finalizou.
Ainda de acordo com fontes, o grupo havia agendado uma turnê que teria início
em setembro, mas o produtora Live Nation – que havia agendado os shows –
agora está remarcando para o meio de 2015. A última excursão da banda, a
360° Tour, também foi adiada, mas se tornou a mais rentável de todos os
tempos, arrecadando US$ 737 milhões entre 2009 e 2011.
Em 2013, foi noticiado que o disco ficaria pronto no fim do ano passado, mas em novembro outras fontes disseram que um lançamento no primeiro semestre de 2014 era mais provável. No começo deste ano, Bono disse ao jornal USA Today: “Queremos que (o novo disco) saia no meio deste ano, mas não queremos desapontar ninguém”.
Mês passado, Bono disse ao apresentador da BBC, Zane Lowe, que “até que esteja no rádio ou disponível online, não é real. Para o U2, nosso álbum não está acabado enquanto ele não estiver nas lojas. Acho que nossa banda tem algo e (os fãs) sabem que a gente não sai por aí simplesmente lançando qualquer disco. A gente se importa com isso”.
Em fevereiro, o baterista Larry Mullen Jr. justificou o atraso do álbum explicando que o grupo largou tudo o que estava fazendo para gravar a música para o filme Mandela: Long Walk to Freedom. A faixa, "Ordinary Love", deu ao grupo uma indicação ao Oscar e um prêmio no Globo de Ouro, além de ter vendido 115 mil cópias. Anteriormente, a banda teve a contribuição de Paul Epworth na mixagem da canção.
Ainda este ano, o guitarrista The Edge disse à Rolling Stone EUA que o grupo tinha “30 músicas pelas quais estamos muito animados, elas estão em estágios variados de acabamento”. Ele ainda contou que 6 ou 7 dessas faixas estavam “mixadas e prontas para saírem” e que o novo álbum era inspirado por uma sonoridade que influenciou o U2 no meio – e no fim – dos anos 1970. “É um período rico, que visitamos muitas vezes no passado”, disse The Edge. “Mas é um disco que em termos de letras é baseado em Dublin”.
Na época, ele disse que a banda tinha alguns títulos em mente e enfatizou que não havia data de lançamento definida. “Mas estamos chegando lá”, ele completou. “Não estamos, como se diz na Irlanda, 'sentados em nossas bundas'. Mas não queremos deixar passar nada que não nos satisfaça 100%”.
Fonte: Billboard e Rolling Stone
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