Sem álbum no horizonte, o que está acontecendo com o U2?

Seguindo o que parecia uma campanha publicitária de pré-lançamento - que a apresentação no Oscar, o single no Super Bowl e a performance no Tonight Show de Jimmy Fallon - foi revelado neste fim de semana que Bono e companhia estão voltando para o estúdio - com uma nova equipe de produtores (incluindo colaborador de Adele, Paul Epworth), apesar de Danger Mouse ainda estar creditado como produtor principal do disco.


Fontes dizem que o U2 não está 100% feliz com as músicas que gravaram até agora. Outros suspeitam que pode haver motivos mais simples. "Coldplay anunciou seu novo álbum para maio e eu acho que pode ter algo a ver com isso", diz Mick Kearns, que atua como "Edge"' na banda cover "The Joshua Tree". "Também nos meus círculos de geeks do U2, eu ouvi que Larry não está feliz (com o novo álbum)".

Você não tem que estar no círculo íntimo para sentir que o quarteto de northside está passando por uma oscilação criativa. O novo single 'Invisible', que estreiou no Superbowl, vendeu lamentáveis ​​64.000 cópias nos Estados Unidos (tradicionalmente o maior mercado do grupo). Não poderia mesmo romper o top 10 em casa, parando em 31º nas paradas.

Claro que seu desempenho deve ser visto no contexto dos três milhões de downloads grátis recebidos nas primeiras 24 horas.

Mesmo aprovado no Globo de Ouro, "Ordinary Love", da trilha sonora do filme Nelson Mandela: Long Walk To Freedom, ficou em 99° no "Billboard Hot 100" e em 82° no Reino Unido. Porém alcançando o 1º lugar na Itália.

Uma outra complicação, com certeza, foi a saída do gerente Paul McGuinness no ano passado. Enquanto a separação foi amigável, a banda certamente sentiu a perda do seu quinto integrante não oficial.

Certamente, eles estão em um ponto onde têm total liberdade criativa e podem fazer o tipo de música que gostam, sem a necessidade de provar a sua virilidade comercial?

Aqueles com conhecimento de primeira mão da banda dizem que isto não é como o U2 pensa. Por conta do flerte com a música experimental nos anos 90 - incluindo o álbum Passengers - foi uma experiência com cicatrizes. Que culminou em 1997 no bizarro e, ocasionalmente, brilhante, Pop. De desempenho medíocre nos EUA.

De acordo com a versão dos acontecimentos, o U2 foi surpreendido pela experiência e dobrou-se em sua ambição de continuar a ser a maior banda do mundo - e, mais que isso, uma entidade criativa vital que não caia na armadilha dos Rolling Stones de se transformar em uma versão karaoke deles próprios.

O "retorno às raízes" em 2000, com o álbum "All That You Can't Leave Behind" foi uma reafirmação sincera do U2 - nunca tenha medo de ser óbvio e sério - como foi de 2004 com "How to Dismantle An Atomic Bomb" e em 2009 com "No Line On The Horizon" (a única diferença é que as músicas eram cada vez menos convincentes).

Esse último álbum foi o maior desastre da carreira do U2, apesar do grupo ganhar seu primeiro cinco estrelas do review da revista Rolling Stone e servindo como trampolim para o recorde de maior bilheteria da 360° ​​Tour, o consenso é que foi o mais fraco lançamento do U2 até o momento - produzindo nenhum single de sucesso.

Extremamente sensíveis ao seu lugar no totem, o U2 procurou o produtor da moda, Danger Mouse (mais conhecido por seu hit 'Crazy', com o projeto Gnarls Barkley). A idéia era que Danger Mouse (Brian Burton) daria "uma sacudida" nas suas músicas, mas as performances decepcionantes de 'Invisible' e "Ordinary Love" sugerem que o plano não esta procedendo tão bem quanto o esperado.

"Desde os anos 90, o U2 foi interessado principalmente ​​em vir com um show maior do que o anterior - e com um álbum pertinente a música de hoje", diz Dave Griffith, um especialista em U2. "Eles se vêem como em concorrência com as bandas de hoje em dia, em vez de como os 'tios" da música".

"É muito difícil para uma banda que escreveu o material que eles têm ao longo dos anos, manter uma escala tão grande", diz Ian Donnelly, da banda "Rattle and Hum".

"Também deve ser difícil manter-se relevante quando estamos em uma época de canções pop descartáveis. Estou certo de que o U2 vai surpreender os seus fãs mais uma vez. Mas eles precisam fazer uma mudança "Rattle and Hum-para-Achtung Baby" com este álbum se eles estão tentando evitar entrar em turnês "greatest hits" e os fãs que querem ouvir material novo".


Fonte: Irish Independent


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