O evento anual, que reúne funcionários da ONE e 200 líderes voluntários de todo os EUA para treinamento de defesa e de uma viagem de lobby ao Capitol Hill em torno da campanha contra a pobreza energética.
Depois de surpreender o grupo, entrando na sala e perguntando se alguém precisava de um "líder distrital de Dublin," Bono se sentou para uma entrevista com Vivian Onano, líder estudantil do Carthage College que cresceu no Quênia.
Vivian perguntou a Bono se a ONE superou suas expectativas ao longo da última década. "Eu nunca esperava que isso seria tão legal", brincou, em seguida, acrescentou: "O que vocês estão fazendo é um grande negócio".
Durante a sua meia hora no palco, Bono falou com o grupo e francamente como um companheiro ativista. O vocalista do U2 discutiu vários destaques de sua realizações e por que a organização foi fundada na esteira do movimento de redução da dívida, que já ajudou os governos africanos colocar mais de 51 milhões de crianças na escola.
Bono falou sobre os primeiros dias da luta contra a AIDS e a criação do PEPFAR e um momento "aha" que teve com o ex-senador dos EUA Bill Frist, que ressaltou a importância de campanhas de base. No final, "é preciso movimentos sociais para mudar as coisas", disse Bono.
Bono também falou sobre a importância do trabalho da ONE na luta contra a corrupção e pela transparência nos setores de petróleo e mineração, criticando o American Petroleum Institute por bloquear regras pró-transparência que os ativistas da própria ONE ajudaram a passar.
Ele também falou sobre a importância do setor empresarial como um parceiro na luta contra a pobreza e deu um shoutout a divisão da ONE, (RED), que tem parceria com empresas como a Apple e Starbucks, e gerou mais de US $ 250 milhões até o momento para o Fundo Global e da luta contra a AIDS na África. "(RED) é a porta de entrada para o ativismo", disse ele.
E quando Onano disse a Bono que membros da ONE tinham 200 reuniões com membros do Congresso para defender contra a pobreza energética, o foco principal na Power Summit (Cúpula de Energia) deste ano, Bono respondeu: "Se eu fosse eles, eu ficaria com medo".
Após a entrevista com Onano, Bono respondeu a perguntas da platéia. "Não podemos esquecer que as estatísticas são pessoas", respondeu Bono ao ser questionado sobre como os ativistas podem continuar a convencer sobre os avanços que estão sendo feitos contra a pobreza extrema.
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Fonte: One.Org
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